Aspartame, sacarina, ciclamato, stévia, sucralose... são
tantos os adoçantes disponíveis no mercado que confundem a cabeça do
consumidor, que deve conhecer os riscos que cada substância pode trazer para a
saúde.
Considerado vilão, o aspartame é a pior opção segundo os
especialistas, por ser danoso ao cérebro. Já a stévia é natural (derivada de
uma planta) e não tem efeitos colaterais.
Apesar de pouco usado, o xilitol é a melhor opção, pois
não faz mal ao organismo e tem um sabor muito similar ao açúcar. O único
cuidado deve ser em relação à quantidade, pois o exagero pode causar diarreia.
Ciclamato e sacarina contém sódio e devem ser evitados
por hipertensos. Estudos mostram que as substâncias, respectivamente, potencializam
agentes cancerígenos e podem aumentar o risco de câncer de bexiga.
A sucralose vem sendo relacionada à eliminação da flora
bacteriana boa do intestino.
Entre o adoçante e o açúcar, qual a melhor opção para a
saúde?
Essa polêmica divide até mesmo os profissionais de saúde.
Para uns, quem não sofre de diabetes deve consumir açúcar, de preferência o
mascavo, que conserva os nutrientes, sempre sem exagero. Para outros, a stévia
ou o xilitol são mais seguros, já que o açúcar inflama o organismo.
Seja com açúcar, ou com adoçante, o segredo é a
moderação. O abuso do açúcar pode causar
cárie, irritação gástrica, obesidade, diabetes tipo 2 e depressão. Já o consumo
excessivo de adoçante pode provocar câncer, alterações hepáticas e intestinais,
alergias e intolerâncias alimentares. Uma boa dica é sempre que possível, o
ideal é alternar o uso de substâncias adoçantes.
(Reportagem publicada no Jornal Extra de 17 de julho de
2013)
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