quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cegos por catarata têm cura


Segundo o oftalmologista Aldo Bárcia Fonseca, diretor-médico da Clínica de Olhos São Francisco de Assis, a cegueira é reversível até o último estágio da doença, mas o índice de insucesso da cirurgia cresce à medida que a catarata fica mais madura. De acordo com o médico, pacientes com catarata ainda perdem a visão pelo baixo acesso à cirurgia gratuita.
O processo cirúrgico consiste ne substituição do cristalino por uma lente, após a estrutura natural ser fragmentada por ultrassom e aspirada por sonda. A intervenção dura cerca de 30 minutos e o paciente vai para casa no mesmo dia.
Pessoas que expõem os olhos à radiação solar ou à luminosidade intensa tem mais chances de desenvolver catarata. Estão neste grupo de risco usineiros, pilotos de aeronaves e atletas, além de pessoas que não usam óculos com proteção ultravioleta (nem todos os óculos escuros oferecem essa proteção).

Entendendo a catarata
O cristalino é uma espécie de lente fina e transparente. A função dele é fazer com que a luz seja focada na retina para a imagem ser formada com nitidez.
Com o passar do tempo, é natural que as fibras colágenas que formam o cristalino envelheçam, o que vai tornando a estrutura opaca espessa.
Consequentemente, a luz não consegue atravessar tão facilmente essa lente, e a pessoa passa a enxergar sem nitidez.

Sintomas da catarata:
Visão reduzida em ambientes com luminosidade alterada.
Diminuição da acuidade visual (capacidade de perceber detalhes, forma e contorno dos objetos).
Visão nublada e enevoada.
Alteração da percepção de cores.

Fatores que aumentam os riscos:
Exposição demasiada ao sol ou a fonte de luminosidade intensa.
Diabetes, tireoidismo, doença renal ou outro problema metabólico.
Ter alta miopia (acima de cinco graus).
Poucas horas de sono.
Tabagismo.

(Reportagem publicada no Jornal Extra de 20 de junho de 2013)

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