sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A difícil escolha do adoçante





Aspartame, sacarina, ciclamato, stévia, sucralose... são tantos os adoçantes disponíveis no mercado que confundem a cabeça do consumidor, que deve conhecer os riscos que cada substância pode trazer para a saúde.

Considerado vilão, o aspartame é a pior opção segundo os especialistas, por ser danoso ao cérebro. Já a stévia é natural (derivada de uma planta) e não tem efeitos colaterais.
Apesar de pouco usado, o xilitol é a melhor opção, pois não faz mal ao organismo e tem um sabor muito similar ao açúcar. O único cuidado deve ser em relação à quantidade, pois o exagero pode causar diarreia.
Ciclamato e sacarina contém sódio e devem ser evitados por hipertensos. Estudos mostram que as substâncias, respectivamente, potencializam agentes cancerígenos e podem aumentar o risco de câncer de bexiga.
A sucralose vem sendo relacionada à eliminação da flora bacteriana boa do intestino.

Entre o adoçante e o açúcar, qual a melhor opção para a saúde?
Essa polêmica divide até mesmo os profissionais de saúde. Para uns, quem não sofre de diabetes deve consumir açúcar, de preferência o mascavo, que conserva os nutrientes, sempre sem exagero. Para outros, a stévia ou o xilitol são mais seguros, já que o açúcar inflama o organismo.
Seja com açúcar, ou com adoçante, o segredo é a moderação.  O abuso do açúcar pode causar cárie, irritação gástrica, obesidade, diabetes tipo 2 e depressão. Já o consumo excessivo de adoçante pode provocar câncer, alterações hepáticas e intestinais, alergias e intolerâncias alimentares. Uma boa dica é sempre que possível, o ideal é alternar o uso de substâncias adoçantes.

(Reportagem publicada no Jornal Extra de 17 de julho de 2013)

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