Pausa para mexer o corpo durante o trabalho previne e alivia tensões nos músculos e nas articulações.

Exercícios rápidos durante o expediente evitam lesões.

Algumas dicas:

Levante e caminhe um pouco durante o expediente, mesmo que seja só para pegar água. Aproveite para alongar a coluna: estique bem os braços, como se fosse pegar algo que está no alto.

Para evitar dores no pescoço, gire-o bem devagar de um lado para o outro e também para frente e para trás.

Faça movimentos no sentido horário e anti-horário com os punhos. Faça o mesmo com os tornozelos e ombros.

Use um apoio para os pés (pode ser uma caixinha) para ajudar a melhor a circulação sanguínea. Na falta da caixa, erga os pés a alguns centímetros do chão por algum tempo.

Estique os braços afastados como se quisesse abraçar alguém, em seguida puxe o ombro para trás e gire seus pulsos.

Os exercícios ajudam tanto a prevenir quanto a amenizar lesões, e podem ser feitos quantas vezes a pessoa puder, ou pelo menos, uma vez a cada período do dia. Pessoas que trabalham em escritórios e na indústria são mais propensas a desenvolverem problemas por esforço repetitivo na coluna. Quem passa o expediente em pé ou andando pode ser acometido por dores na lombar e nos membros inferiores.

O médico deve ser procurado assim que se notar algo errado.

 (Reportagem publicada no Jornal Extra de 7 de outubro de 2013)

Cuidado com pancadas na cabeça

Segundo especialistas qualquer pancada na cabeça merece ser observada e, se surgirem sinais de complicação, é preciso buscar ajuda médica. Mesmo batidas de baixo impacto podem gerar sangramentos, embora o risco seja maior em acidentes de carros e quedas graves. Pessoas com doença hematológica ou que usam medicamentos e bebês com menos de um ano são mais vulneráveis à complicação.

O hematoma intracraniano pode aparecer na hora da pancada ou tardiamente. Qualquer acúmulo de sangue no crânio vai comprimir o cérebro. De acordo com o neurologista Daniel Schachter, do Hospital São Vicente de Paulo e membro da Academia Brasileira de Neurologia, dependendo da área atingida, isso pode levar a lesões neurológicas, que podem ser permanentes, ou até a morte.

Sinais de risco:

·         Dor ou alteração de sensibilidade em braços ou pernas.

·         Desequilíbrio.

·         Boca torta.

·         Sangramentos, especialmente pelo nariz e ouvido.

·         Tonteira.

·         Dor de cabeça muito intensa.

·         Pupilas dos olhos de tamanhos diferentes.

·         Dificuldade de caminhar.

·         Confusão mental.

·         Sonolência.

·         Perda de consciência (desmaio).

·         Saída de líquido transparente pelos ouvidos ou nariz.

Na presença de alguns desses sintomas logo após ou nos dias seguintes à pancada, procure ajuda médica.

Atenção: Não dê sedativos à pessoa depois que ela bater com a cabeça. Em caso de afundamento, não mexa no local. Espere o atendimento especializado. O mesmo procedimento deve ser adotado se houver suspeita de lesão no pescoço.

(Reportagem publicada no Jornal Extra de 9 de outubro de 2013)

Horário de Verão

Tem início hoje o horário de verão edição 2013/2014.

Conheça alguns efeitos que podem ser causados no nosso organismo por conta dessa mudança de horário.

• Irritabilidade
• Estresse
• Baixa produtividade
• Cansaço
• Fraqueza muscular
• Dores de cabeça
• Mau humor
• Alteração do apetite
• Diminuição da capacidade de concentração.

De acordo com a endocrinologista Nina Musolino, as alterações sentidas pelo organismo com a chegada do horário de verão se devem ao ritmo circadiano do hormônio cortisol, ou seja, ao ciclo de produção dessa substância durante 24 horas. O pico do cortisol ocorre um pouco antes do despertar. É ele que dará a disposição necessária para sair da cama.
Com o adiantamento dos relógios em uma hora, é como se as pessoas levantassem uma hora mais cedo do que o habitual. Por isso, o pico do cortisol só vai ocorrer quando já se está de pé há uma hora.
Segundo a endocrinologista  as pessoas que mais sentem a mudança do horário são as mais resistentes.; quando a pessoa aceita, o cortisol vai atrás.

(Reportagem publicada no Jornal Extra de 16 de outubro de 2013)

Atenção com as varizes

O problema com as varizes pode ir além da estética!

Varizes são veias dilatadas e tortuosas, que adquirem essa condição devido à pressão que o sangue faz quando passa por elas.

O sangue é distribuído do coração ao corpo pelas artérias. Quando chega ao pé precisa retornar ao coração pelas veias. Como esse retorno venoso é feito contra a gravidade, o sangue precisa fazer mais esforço para subir até o coração. Sendo assim, as veias podem se dilatar se a pessoa tiver fatores de risco para desenvolvimento de varizes.

Fatores de risco:

·         Genética: para pessoas cujo pai e mãe têm varizes, a chance de desenvolver o problema é maior que 80%.

·         Sedentarismo.

·         Uso de anticoncepcionais.

·         Ocorrência de mais de três gestações o longo da vida.

·         Ficar muito tempo sentado ou em pé.

·         Obesidade.

·         Tratamento de reposição hormonal.

De acordo com o cirurgião vascular Carlos Eduardo Virgini, presidente da SBACV-RJ, o problema tende a piorar se não for tratado. Podem aparecer manchas na pele, onde estão as varizes, que não podem ser clareadas depois, e feridas chamadas úlceras venosas. A flebite, inflamação das veias, é outra complicação possível. Até microvarizes, vasinhos aparentes na pele, podem provocar dor e sensação de peso nas pernas, inchaço e câimbras. Além de impedir que a doença se agrave, o tratamento ajuda a aliviar tais sintomas e desconforto. O controle desses incômodos é feito com medicamentos. Para as varizes em si, a indicação é escleroterapía (injeções) ou cirurgia, para casos avançados. Cremes que prometem desaparecer com as varizes não tem fundamento científico

(Reportagem publicada no Jornal Extra de 10 de outubro de 2013)